Francisco do Rego Barros e o Recife Neoclássico: uma transformação sócio-espacial

Autores

  • Eduardo Oliveira Henriques de Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE
  • Anália Keila Rodrigues Ribeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE

DOI:

https://doi.org/10.55847/pindorama.v1i01.362

Resumo

A Cidade do Recife sofreu com fortes modificações urbanísticas no decorrer da sua história. Contudo, poucas dessas modificações foram, de fato, tão marcantes, intrínsecas, viscerais e duradouras como as vivenciadas durante a gestão de Francisco do Rego Barros, Conde da Boa Vista, à frente da Presidência da Província de Pernambuco, ofertada por indicação e exercida a pedido do Imperador Dom Pedro II de Bragança. Com o Conde da Boa Vista, o Recife comutou-se da cidade arraigada ao passado mascate e ao traço Colonial das edificações públicas e Barroco das construções eclesiásticas e civis para o traço elegante e pungente do Neoclassicismo. Este foi trazido da Europa para o Recife pelo conde e acabou por transformar a cidade em seu amálgama, construindo uma nova cultura e um novo hábito social de importância parecida só encontrada nas ações de outro conde, o Conde Maurício de Nassau Von Siegen, Príncipe de Holanda, no século XVII, durante a Invasão Holandesa. Assim, ver-se-ão neste artigo quais e como as mudanças produzidas por Francisco do Rego Barros se refletiram na realidade recifense, sem julgá-las, sem adentrá-las no mérito da engenharia ou mesmo da arquitetura, mas pelo mérito da sobrevivência ao longo dos séculos na face da cidade e na postura dos seus citadinos.

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Publicado

2018-01-31

Como Citar

HENRIQUES DE ARAÚJO, . O.; RODRIGUES RIBEIRO, . K. Francisco do Rego Barros e o Recife Neoclássico: uma transformação sócio-espacial. Revista PINDORAMA, [S. l.], v. 1, n. 01, p. 13, 2018. DOI: 10.55847/pindorama.v1i01.362. Disponível em: https://publicacoes.ifba.edu.br/Pindorama/article/view/362. Acesso em: 28 mar. 2024.