Arquitetura, sustentabilidade e práticas de ensino e aprendizagem: diagnóstico do espaço construído dos Institutos Federais da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.55847/pindorama.v5i05.414Resumo
O presente artigo aborda a relação entre Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs), Arquitetura Escolar e Sustentabilidade Arquitetônica, considerando os “polos pedagógicos”: “Autoritarismo Educacional” e a “Educação Libertária”. Foram realizados diagnósticos pedagógico-arquitetônicos dos Institutos Federais das cidades de Ilhéus e Eunápolis, localizadas respectivamente no sul e extremo-sul do Estado da Bahia. O trabalho consistiu na análise dos Projetos Políticos Pedagógicos do IFBA Ilhéus e IFBA Eunápolis, objetivando identificar quais as tendências pedagógicas predominantes e verificar como estas vêm se materializando na arquitetura de ambas as Instituições. Também foi analisada a sustentabilidade ambiental dos conjuntos arquitetônicos. Os dados para análise arquitetônica foram coletados através de um roteiro de observação direcionado desenvolvimento por Costa e Silva Junior (2013). Além do roteiro de observação, foram elaborados croquis, desenhos de observação e desenhos técnicos dos conjuntos arquitetônicos analisados. A análise fundamentou-se teórico-metodologicamente nos conceitos referentes às “Técnicas Disciplinares” (FOUCAULT, 2011); tendências pedagógicas e o que as caracterizam como “autoritárias” e/ou “Libertárias” e “sustentabilidade arquitetônica”. Os diagnósticos demonstraram que ambas as Instituições são insustentáveis arquitetonicamente e que os Projetos Políticos Pedagógicos vêm se materializando em uma arquitetura configurada para permitir práticas de ensino e aprendizagem relacionadas à Pedagogia Tecnicista em detrimento da Pedagogia Crítico-social dos conteúdos.