Formação sócio-espacial e organização do espaço em Itacaré/BA: um estudo sob a égide da teoria classista

Autores

  • Gilson Santos da Silva Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA/Campus Eunápolis)
  • Paulo Fernando Meliani Doutor em Geografia. Professor Adjunto da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/BA)

DOI:

https://doi.org/10.55847/pindorama.v5i05.417

Resumo

O texto aborda aspectos da formação sócio-espacial e da organização do espaço de Itacaré em diversas fases históricas. Apoiado na revisão de literatura, foi possível realizar um resumo histórico do período em que se originou até a ocasião em que o município foi nomeado “Itacaré”, bem como foram delineados os principais aspectos socioeconômicos da região em que se insere. Além disso, esse trabalho traz resultados de uma pesquisa recente, na qual foram realizados a análise da expansão urbana da cidade e o registro de seus principais problemas de degradação ambiental. Todos os tópicos desenvolvidos culminaram em uma análise integrada à luz da teoria Classista. Foi verificado que em todos os períodos, desde sua origem até os dias atuais, Itacaré se configura em espaços regidos pela vontade do poder dominante (Coroa Portuguesa, fazendeiros de cacau e, mais recentemente, empresários do segmento turístico), a qual sempre imperou no desenvolvimento das atividades econômicas realizadas no município. Modificações funcionais impuseram à cidade transformações de ordens sociais, econômicas e estruturais, notadamente com a passagem da monocultura de cana-deaçúcar para a lavoura cacaueira e, mais recentemente, para a produção de atividades turísticas, o que movimentou a organização do espaço geográfico do município, maximizada por uma crescente expansão urbana e pela deflagração de processos de degradação ambiental. 

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Publicado

2018-02-05

Como Citar

DA SILVA, . S.; MELIANI, . F. Formação sócio-espacial e organização do espaço em Itacaré/BA: um estudo sob a égide da teoria classista. Revista PINDORAMA, [S. l.], v. 5, n. 05, p. 18, 2018. DOI: 10.55847/pindorama.v5i05.417. Disponível em: https://publicacoes.ifba.edu.br/Pindorama/article/view/417. Acesso em: 23 abr. 2024.