PERCEPÇÃO DE MORADORES RURAIS DO ENTORNO DE UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA EM PORTO SEGURO-BA SOBRE AS ABELHAS SEM FERRÃO

Autores

  • Fernando Silva dos Santos Discente do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciências - UFSB. Bolsista da Fapesb
  • Olívia Maria Pereira Duarte Docente do IHAC Campus Sosígenes Costa - UFSB

DOI:

https://doi.org/10.55847/pindorama.v7i07.428

Resumo

As abelhas sem ferrão constituem um grupo de insetos que prestam diversos serviços ambientais, como a polinização. A manutenção dos ecossistemas depende em parte desses insetos, pois ao polinizar, as abelhas permitem a reprodução das plantas e a formação dos frutos, que servirão de alimento para diversos organismos. No entanto, a falta de conhecimento sobre esse grupo é uma das causas da redução de suas populações. O conhecimento de populações rurais sobre esses insetos pode ser um dos indicadores de ocorrência e distribuição na região. O objetivo desse estudo foi investigar a percepção de moradores rurais do entorno de um fragmento de Mata Atlântica em Porto Seguro - BA, sobre as abelhas sem-ferrão. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário cujas perguntas estavam relacionadas à ocorrência de abelhas nativas na região. Foram vinte entrevistados, entre moradores do entorno de um fragmento de Mata Atlântica, na zona rural da cidade de Porto Seguro, Bahia, e funcionários da jardinagem do campus Sosígenes Costa da Universidade Federal do Sul da Bahia. Após análise dos resultados podemos considerar que a maioria dos entrevistados conhece a importância das abelhas nativas. No entanto, alguns equívocos foram observados, um deles foi a caracterização da abelha exótica da espécie Apis mellifera como nativa, o que pode ser explicado pela provável abundância dessa espécie na região.

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Publicado

2018-02-09

Como Citar

DOS SANTOS, . S.; DUARTE, . M. P. PERCEPÇÃO DE MORADORES RURAIS DO ENTORNO DE UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA EM PORTO SEGURO-BA SOBRE AS ABELHAS SEM FERRÃO. Revista PINDORAMA, [S. l.], v. 7, n. 07, p. 9, 2018. DOI: 10.55847/pindorama.v7i07.428. Disponível em: https://publicacoes.ifba.edu.br/Pindorama/article/view/428. Acesso em: 22 dez. 2024.