EMISSÃO DA FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA EM COMBINAÇÕES DE VARIEDADES COPA/PORTA-ENXERTO DE CITROS
DOI:
https://doi.org/10.55847/pindorama.v7i07.433Resumo
O cultivo de citros se dá sem irrigação, sendo desejável o uso de combinações copa/porta-enxerto com tolerncia à seca, devido à ocorrência de déficits hídricos em várias ˆ regiões citrícolas. Objetivou-se caracterizar a influência de porta-enxertos na emissão da fluorescência da clorofila a em variedades de copas de citros. ‘Cravo Santa Cruz’ (LC) e ‘Sunki Tropical’ (Sunki) foram utilizadas como porta-enxertos para avaliar a influência da variedade copa comercial, “laranjeira valencia”, bem como de suas próprias copas em combinações cruzadas e como pés-francos. A emissão de fluorescência da clorofila foi medida em folhas maduras, entre 8 e 9 h. Os resultados foram submetidos à ANOVA e testes de médias. Não foram observadas diferenças significativas entre os valores de fluorescência mínima (Fo) para as combinações avaliadas. Ao passo que, verificou-se diferenças significativas para os valores de fluorescência variável (Fv), máxima (Fm), Fv/Fm e Fv/Fo. Observou-se os maiores e menores valores de Fv, Fm e Fv/Fm para a combinação Valencia/LC e Sunki pé-franco, respectivamente. Em relação à razão Fv/Fm verificou-se a formação de grupos, (i) Sunki; (ii) LC; (iii) LC/Sunki, Sunki/LC, Valencia/Sunki e Valencia/LC, que aparecem em ordem crescente de valores de Fv/Fm. Com isso, sugere-se que os dois porta-enxertos avaliados exerceram influência nas copas, promovendo alterações nos valores das variáveis de emissáo de fluorescência da clorofila a.