EPISTEMOLOGIA DO SER: O que pode o corpo feminino?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55847/pindorama.v11i1.824

Palavras-chave:

Corpo, Cultura, Arquétipo, Mulher

Resumo

O presente artigo aborda as nuances do discurso sobre o controle do corpo feminino, bem como o relaciona ao pouco conhecimento sobre as questões fisiológicas feminais como fonte de repressão e coação do comportamento mulheril. O texto apresenta alguns exemplos que guiaram na construção do arquétipo cultural do que é ser mulher. Narra como alguns movimentos históricos influenciaram o modo de ver o corpo femíneo. Aponta reflexões sobre a construção cultural do que é ser mulher.

 

Biografia do Autor

Gheisa Santos Lisboa

Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), pós graduanda em Educação, Cultura e Linguagem pelo Instituto Federal da Bahia (IFBA), licenciada em História pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Professora da rede particular de ensino, Eunápolis, Bahia, Brasil.

Márcia Thayane Gomes Costa

Pós graduanda em Educação, Cultura e Linguagem pelo Instituto Federal da Bahia (IFBA), licenciada em História pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Professora da rede particular de ensino, Eunápolis, Bahia, Brasil.

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Publicado

2020-12-24

Como Citar

LISBOA, . S.; COSTA, . T. G. EPISTEMOLOGIA DO SER: O que pode o corpo feminino?. Revista PINDORAMA, [S. l.], v. 11, n. 1, p. p. 94–110, 2020. DOI: 10.55847/pindorama.v11i1.824. Disponível em: https://publicacoes.ifba.edu.br/Pindorama/article/view/824. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos