POR UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: Descolonizar currículos como desafio para a construção da democracia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55847/pindorama.v11i1.829

Palavras-chave:

Educação, Antirracismo, Currículo, Descolonização

Resumo

Este trabalho, de caráter bibliográfico e documental, tem por objetivo discorrer sobre como a colonialidade opera por meio do currículo, discutindo a forma de organização do conhecimento nas escolas de educação básica, que acaba por privilegiar perspectivas racistas, colonialistas e epistemicidas, sustentando assim a colonialidade implantada nos continentes não europeus, especificamente no Brasil, apresentando-se, assim, como um desafio a implementação das Leis 10.639/03 e a Lei 11.645/08. Dessa forma, busca-se analisar as contribuições dos estudos do Grupo Modernidade/Colonialidade, tendo em vista que o pensamento decolonial propõe a construção de um conhecimento outro, a partir da consideração de outros tipos de conhecimento, uma vez que a luta pelo direito ao ensino da cultura e história dos povos de origem africana e dos povos indígenas tem um longo caminho percorrido. Fala-se de um currículo que possa estabelecer um diálogo com as demais culturas, não se tratando simplesmente de troca de centralidades, mas sim da inclusão de outras visões de mundo.

 

Biografia do Autor

Maria Virginia Freire dos Santos Carmo

Coordenadora pedagógica no município de Porto Seguro. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Porto Seguro-BA.

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Publicado

2020-12-24

Como Citar

CARMO, . V. F. dos S. POR UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: Descolonizar currículos como desafio para a construção da democracia. Revista PINDORAMA, [S. l.], v. 11, n. 1, p. p. 173–186, 2020. DOI: 10.55847/pindorama.v11i1.829. Disponível em: https://publicacoes.ifba.edu.br/Pindorama/article/view/829. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

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