O CORPO ELÉTRICO E CIBORGUES NO CIBERESPAÇO
COMUNICAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA, TECNOLOGIA E CULTURA DAS MÍDIAS TRANSMASCULINAS
DOI:
https://doi.org/10.55847/artifices.v2i2.873Palavras-chave:
Transmasculinidade. Ciborgue. Cibercultura.Resumo
Este artigo tem por objetivo tecer reflexões sobre a cibercultura pertencente às transmasculinidades no ciberespaço. Um reflexo de como as mídias sociais de homens trans demarcam trajetórias de sujeitos que utilizam redes de apoio para reconstruir a identidade após um longo itinerário de descobertas de si mesmo. A tecnologia para estes indivíduos conectados à cultura das mídias é, por outro lado, injetada no corpo através da sintetização de testosterona. Reluz às transformações físicas e intervenções cirúrgicas que possibilitam a reinvenção da identidade e intimidade. Para tanto, foi realizado observação etnográfica nas multimídias de homens transgêneros, de modo a centralizar o autorrelato, comunicação contra-hegemônica do conhecimento precarizado sobre cultura trans e anexo da literatura temática para observar como as mídias digitais, a visibilidade e a representatividade transformam vidas de sujeitos que tiveram seu direito de fala silenciado. O autorrelato, a resiliência e a influência transmidiática dialogam com a transfobia, em busca de respeito, dignidade e políticas públicas de inclusão social.
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