IMPACTOS DO ISOLAMENTO SOCIAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UM OLHAR PARA A EXPERIMENTAÇÃO EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS

Autores

  • Andressa Tavares Silva Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Kézia Ribeiro Gonzaga Universidade do Estado de Goias
  • André Rosa Martins Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

DOI:

https://doi.org/10.55847/ef.v1i9.850

Palavras-chave:

COVID-19. Pandemia. Formação continuada. Aprendizagem significativa

Resumo

O presente estudo se propõe a investigar o impacto do isolamento social nas práticas de ensino de professores de ciências, sobretudo, em suas aulas experimentais. Tendo em vista que a experimentação amplia a capacidade de aprendizado do estudante, através de estratégias que melhoram a sua motivação, interesse e construção do próprio conhecimento. No atual contexto, o ambiente de aprendizagem experimental precisa ser repensado, tendo em questão o estudante que está isolado em casa, com poucos recursos e sem acesso ao laboratório de análises ou ambiente de aprendizagem comum. Portanto, utilizou-se uma pesquisa de campo, através da aplicação de questionários via google forms para 33 professores de ciências que ministram aulas experimentais. Os resultados obtidos apontaram que 90,9% dos professores não adaptaram seus planos de aulas experimentais para a realidade do ensino à distância, 51,5% se sentem despreparados para conduzir experimentações em laboratórios virtuais e 78,8% dos pesquisados não tiveram formação continuada voltada para as Tecnologias de Informação e Comunicação no contexto do ensino de ciências. Os resultados alcançados denunciam a urgência na formação continuada de professores para o uso de tecnologias atrelados ao ensino, o despreparo das gestões e coordenações em promover alternativas para a continuidade de aulas experimentais à distância e a relevância de estudos como este, ampliando o debate e provocando visibilidade para o contexto atual do ensino brasileiro em meio à pandemia por Covid-19 e o futuro da educação, que por sua vez, mostra-se cada vez mais dependente do contexto virtual, não apenas para prováveis futuros cenários de isolamento, mas sobretudo; para as demandas do presente, refletindo na qualidade do ensino.

Biografia do Autor

Andressa Tavares Silva, Universidade Federal do Sul da Bahia

Mestre em Ciências e Tecnologias Ambientais - UFSB

Kézia Ribeiro Gonzaga, Universidade do Estado de Goias

Mestra em Ensino de Ciências - UE Goiás - UEG

André Rosa Martins, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

Doutor em Química - Universidade Federal da Bahia

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Artigos