USO DO PÓ-DE-SERRA DE EUCALYPTUS SPP EM MATRIZ DE CONCRETO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

Autores

  • Francisco Almeida Ângelo Professor de Engenharia Civil - IFBA Campus Eunápolis
  • Orli Nascente Filho Discente do Curso Técnico Integrado em Edificações-IFBA Eunápolis. Bolsista do IFBA/CNPq

DOI:

https://doi.org/10.55847/pindorama.v7i07.445

Resumo

O aproveitamento dos resíduos sólidos constitui uma atividade ecológica que deve ser estimulada, haja vista que, quando não aproveitada, pode vir a constituir uma ameaça para o meio ambiente. O estudo teve como objetivo realizar ensaios com a adição de pó-de-serra (fibras) de eucaliptos, cimento, areia, brita, aditivos e água no traço 1 : 2 : 4 do concreto que atenda a função na resistência adequada ao emprego nas construções civis, contribuindo para a redução dos resíduos com um concreto mais leve. O eucalipto é cultivado comercialmente no estado da Bahia em 32 municípios, tendo em Eunápolis significativa representação. O pó- de-serra foi gerado a partir do beneficiamento das toras de Eucalyptus spp. Na classificação granulométrica as amostras de pó-de-serra e a de areia foram colocadas em diferentes peneiras (4, 8; 2, 4; 1, 2; 0, 6; 0, 3; 0, 15 mm). O maior percentual retido de pó-de-serra foi nas peneiras de diâmetro “0, 6 e 0, 3 mm00, somando - se ao que ficou na peneira 0, 15mm com o passante, correspondeu a 92, 48% da amostra. Os pequenos diâmetros das partículas das fibras de eucalipto favoreceram a confecção e à homogeneidade das pecças de concreto. Os corpos-de-prova com diâmetro e altura (10x20) cm com o traço de 25% de pó-de-serra, apresentaram a media dos resultados de resistência à compressão para a mistura estudada de 20, 618 MP a, com vantagens nos sinaliza como tendência para a produção de peças de concreto como lajes, vigas e fundações.

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Publicado

2018-03-20

Como Citar

ÂNGELO, . A.; FILHO, . N. USO DO PÓ-DE-SERRA DE EUCALYPTUS SPP EM MATRIZ DE CONCRETO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL. Revista PINDORAMA, [S. l.], v. 7, n. 07, p. 9, 2018. DOI: 10.55847/pindorama.v7i07.445. Disponível em: https://publicacoes.ifba.edu.br/Pindorama/article/view/445. Acesso em: 29 mar. 2024.