CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR O ENSINO DE FILOSOFIA NA GRADE CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL DOS INSTITUTOS FEDERAIS

Autores

  • Rodrigo Oliveira de Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

Resumo

Este artigo discute a questão da fixação do ensino de filosofia na grade curricular e a distribuição da carga horária no Ensino Médio de Modalidade Integrada nos IF’s a partir da Lei nº 11.684, de 2008. Para isso, parto de uma delimitação histórica do tópico em questão circunscrevendo-o naquilo que alguns autores da filosofia contemporânea chamam de “período da técnica”. A partir dos conceitos de razão objetiva e razão subjetiva, oferecidos pelo filósofo Max Horkheimer, e do entendimento de uma certa pobreza de experiência existente na modernidade, pobreza esta detectada por Walter Benjamin, proponho um modelo que reflita o tempo necessário de ensino-aprendizagem destinado ao curso de filosofia no Ensino Médio, qual seja o de duas horas- aulas semanais ao longo do ano letivo por um período de três anos.

Biografia do Autor

Rodrigo Oliveira de Araújo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

Professor de filosofia do IFBA, campus Simões Filho, em regime de dedicação exclusiva. Pesquisador do grupo de pesquisa “Filosofia, técnica e poéticas contemporâneas” e doutorando em filosofia pela UFBA.

Referências

BENJAMIN, Walter, “A vida dos estudantes” In: Reflexões: A criança, O brinquedo, A educação, 3ª. ed., trad. Marcus Vinicius Mazzari, Summus Editorial, São Paulo, 1984.

––––––––––, –––––, Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo, Brasiliense, São Paulo, 1989. (Obras escolhidas; vol III).

HORKHEIMER. M. Eclipse da razão. [Tradução Sebastião Uchoa Leite] Rio de Janeiro: Labor do Brasil, 2002.

ROUANET. S.P. As razões do iluminismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1987.

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Publicado

2016-06-02