Governança ambiental no Semiárido baiano:
redes intersetoriais, sustentabilidade e desafios estruturais
Palabras clave:
Governança policêntrica, Sustentabilidade ambiental, Semiárido baianoResumen
Este artigo investiga os arranjos de governança policêntrica voltados à gestão ambiental do Semiárido da Bahia, com ênfase na Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) e no Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga da Bahia (CERBCAAT-BA). Por meio de análise documental e entrevistas em profundidade com representantes de seis organizações-chave, a pesquisa revela que, embora os arranjos incluam múltiplos atores, a sustentabilidade tem sido promovida sobretudo por instituições públicas e da sociedade civil. As entrevistas indicam um protagonismo comunitário na conservação da Caatinga e na valorização dos saberes locais, enquanto o setor privado é frequentemente percebido com ceticismo, associado a práticas ambientalmente questionáveis. Os resultados evidenciam impactos sociopolíticos, ambientais e econômicos relevantes, como os avanços na geração e distribuição de renda, na conservação ambiental e na segurança hídrica. No entanto, também apontam desafios, como a fragilidade de estruturas executivas, a necessidade de maior articulação entre políticas públicas e práticas locais e a necessidade de uma responsabilidade corporativa efetiva. O estudo contribui para o debate sobre sustentabilidade ambiental e governança colaborativa em regiões vulneráveis, dialogando com os desafios da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).
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Derechos de autor 2025 Revista Acadêmica em Humanidades

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